quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Gosto de ti II

Apercebo-me que começo a gostar mais de mim do que de ti.
Mas sei que devia gostar dos dois da mesma maneira.
Eu gosto de ti porque preciso de ti. Devia gostar de ti só por gostar.

Grito

Quero o meu espaço. Quero sentir-me no meu refúgio e não à deriva.
Quero deitar-me numa cama que é minha. Só minha!
Quero fugir para o meu canto, sempre que precisar.
Não quero falar mais sobre isso.

Sem título

Amar é uma tortura. Devia ser o oposto. Nunca pensei que o medo vivesse portas juntas ao Amar.
Não me conformo. Isso não é amar. Não é de certeza!
Decidi agarrar no Amar e levá-lo para outra vizinhança. Andamos à deriva, os dois. Ora de mãos dadas, ora de costas voltadas. Andamos à procura de uma nova vizinhança.
Tarefa difícil essa de encontrar um novo lar onde nos podemos sentir em segurança e onde todos aqueles vizinhos indesejados não podem entrar.

Porque no amor, nunca é demais amar

Amor, não sei onde pairas. Andas escondido.
Quero sentir-te em toda a tua plenitude e não aos bocadinhos.
Agora que sei o que tu és, como te sinto, como te quero... não te encontro.
O universo só me quer confundir. A lição ainda não acabou. Tenho muito que aprender.
Quero sentir-te, Amor.