terça-feira, 13 de março de 2012

O Banco de Jardim

Quando percebi que queria partilhar todos os momentos com alguém que caminhasse a meu lado, idealizei uma imagem: o banco de jardim.
Eu, velhota, catita, o banco de jardim e aquela pessoa com quem partilhei grande parte da minha vida. De mãos dadas, ainda apaixonados a sorrir pela felicidade do momento, por um passado partilhado e um futuro já assumido.
É uma imagem sempre presente, é para lá que quero caminhar.
Sorte a minha, o universo brinda-me com “uma amostra” do que o banco do jardim poderá ser.
Namoro, quase todos os dias, num banco de jardim. De um jardim qualquer. Não é o jardim que interessa. És tu, sou eu e o banco do jardim!

Gosto de ti III

Gosto de ti mas hoje não. Não gosto de ti, não gosto de mim. Não quero pensar em gostar.
O meu cérebro anda a processar demasiada informação e não aguenta mais essa.
Se quero ficar contigo eu tenho de esperar porque não tenho outro remédio.
Por isso peço-te, sê paciente.
Há dias em que não tens lugar no meu ser. Só eu caibo, mais ninguém.
Tu compreendes, eu sei que sim.

segunda-feira, 12 de março de 2012

a Paixão

Aprendi, com quem provavelmente também não sabia, que a paixão era qualquer coisa fulminante que surgia no início de uma relação. Que nos deixa com um sorriso tonto, os olhos a brilhar e a perna levantada quando se beija o apaixonado. Nas nuvens!

Mas que se apaga e, das duas uma, ou se transforma em amor ou simplesmente apaga-se e nada mais vem a seguir.

E se eu vos dissesse que isto não é verdade? Que a paixão cresce, ao lado do amor, que fica e pode durar toda uma vida?

A paixão é a manifestação física de um estado de alma e depende unicamente do que sentimos e como sentimos. Ela não aparece de uma forma fulminante e se apaga.
A paixão aparece e cresce, se as duas pessoas estiverem em sintonia. E mantém-se viva!

Deixa-nos de sorriso tonto, brilho nos olhos, cabeça no ar, suspiros contínuos e borboletas na barriga. Só que para sempre!