quarta-feira, 30 de maio de 2012

Tu

Tu és o meu derradeiro teste. 
Fazes-me levar quase ao extremo todas aquelas coisas que sempre me foram difíceis de lidar. A impulsividade que me caracteriza, o tempo, a espera, a paciência.
E com o tempo vem a dúvida. Todas as questões que não surgem quando se age impulsivamente.
É o derradeiro teste.
Mais o tempo passa, mais me questiono se vale a pena, se é isto que quero. Deixa-me com medo. Tenho medo de me acobardar e fugir.
Mas, em momentos de lucidez de alma, sei que se aguentar, se persistir o final pode saber bem melhor que a pseudo-traquilidade que trará a fuga.
Se ficar, fico contigo, fico com paz e felicidade absoluta! 

Pertença

Eu não quero que sejas meu. Nem eu quero ser tua.
Não quero que sejamos um nós ou um um.
Quero que sejamos qualquer coisa que ainda não tem nome e tento, muitas vezes, definir por palavras.
Vai mais além de um nós. Mais além ainda de um teu ou um meu.
É eu estar na tua pele e tu na minha. Ver com os teus olhos e tu com os meus. Pensar com a tua mente e tu com a minha. Sentir com o teu coração e tu sentires com o meu. Todos os segundos das nossas vidas e, quem sabe, além dela. 

Amar

Amas-me? Ou amas-te?
Se te amas, não é suposto amares-me também?
Será que existe mesmo amor egoísta ou será simplesmente invenção do Homem para termos medo de amar?
O que é isso de amar, afinal?
Amo-te? Ou amo-me?
Se me amo, não era suposto amar-te também?
Acho que temos de amar, simplesmente. Amar tudo e todos. Em plenitude. 

domingo, 27 de maio de 2012

Shhhh, é segredo!

Faço parte dos teus momentos vazios. Dos teus momentos sozinho.
Sou o teu segredo. Vivo às escondidas. Fico à espera, sempre à espera.
Mas, posso eu ser esperada?
Sonho com o banco do jardim. Sonho com uma partilha de nós, diferente desta.
Por inteiro e verdadeira.
Mas posso eu exigir o sonho?
Quero-te! Quero-nos! Quero o futuro imaginado num presente real. Quero deixar de sonhar.