
Gosto de ti! Não sei de quer forma. Certamente ambígua, não fosse eu que sou! Sei que gosto.Pergunto-me se isso chega. Se chega gostar e pronto.
Fomos sempre habituados a querer mais. Alimentaram-nos de falsos propósitos.
Se gosto de ti, não deveria eu contentar-me só com isso? Não deveria “gostar de ti” ser o suficiente?
Num mundo chamado perfeito talvez. Neste não. Mas eu não me conformo.
Quero gostar de ti. Só. Gostar. Mais nada.
(imagem: Michele Fernandes)