domingo, 21 de outubro de 2012
Os fantasmas que me assombram a alma
Gosto de ti IV
quarta-feira, 30 de maio de 2012
Tu
Pertença
Amar
domingo, 27 de maio de 2012
Shhhh, é segredo!
segunda-feira, 9 de abril de 2012
Um teste
Este testa a minha consciência. Mostra-me que estou a seguir o caminho errado. Que me estou a esquecer de mim, da minha existência. Mostra-me como isso perturba quem me rodeia.
Tenho de ser paciente. Tenho de saber usar o que tenho a meu favor. O que é meu é meu. Ninguém mo pode tirar. Ninguém o fará se eu não deixar.
E, se eu deixar, não posso levar a mal. Afinal, fui eu que assim quis.
O meu espaço, o teu espaço
Não dividimos o mesmo espaço mas dividimos o mesmo tempo. Quase todo. O meu tempo torna-se o meu espaço. Um espaço que não tenho sabido usar.
Penso em ti. Sempre. Preenches o meu corpo, a minha mente, o meu tempo e o meu espaço.
Não podes!
Nem eu posso.
O meu tempo é meu. É só para mim. Para me apaparicar. Se não o fizer, não saberei compreender o teu tempo.
Um conto de fadas
Há uma guerreira. Grande lutadora numa vida dura e complicada. Perdeu muitas lutas e com elas, confiança, amor, respeito. Mas nunca se deu por vencida.
Há um príncipe. De espírito livre, preso às convenções instituídas pelas leis do seu reino. Aceitou cumprir com o seu dever de príncipe sem nunca perder o seu espírito.
A guerreira conhece o príncipe durante uma longa e dura batalha. O príncipe sente algo que achava nunca poder sentir. A guerreira volta a acreditar que é possível.
Aproximam-se, com muita cautela e decidem arriscar.
E apaixonam-se! Cresce o amor, aquele que conhece os caminhos tortuosos. Um amor consciente mas doce, cauteloso mas absoluto.
Fora da caixa
Não me contento com o convencional e instituído. Gosto de fugir às normas e regras. No amor, é igual. Agora mais do que nunca!
Quando me ensinaram o que é o amor, recebi uma verdade altamente distorcida. E quebrei as regras.
Falhei redondamente. Fugi às regras sim mas pelos caminhos errados. Traí. A mim principalmente e a todos os níveis.
Acabou!
Vou continuar a fugir ao convencional mas de uma forma consciente e madura, pelo caminho certo. Só porque quero o amor em absoluto.
terça-feira, 13 de março de 2012
O Banco de Jardim
Quando percebi que queria partilhar todos os momentos com alguém que caminhasse a meu lado, idealizei uma imagem: o banco de jardim.
Eu, velhota, catita, o banco de jardim e aquela pessoa com quem partilhei grande parte da minha vida. De mãos dadas, ainda apaixonados a sorrir pela felicidade do momento, por um passado partilhado e um futuro já assumido.
É uma imagem sempre presente, é para lá que quero caminhar.
Sorte a minha, o universo brinda-me com “uma amostra” do que o banco do jardim poderá ser.
Namoro, quase todos os dias, num banco de jardim. De um jardim qualquer. Não é o jardim que interessa. És tu, sou eu e o banco do jardim!
Gosto de ti III
Gosto de ti mas hoje não. Não gosto de ti, não gosto de mim. Não quero pensar em gostar.
O meu cérebro anda a processar demasiada informação e não aguenta mais essa.
Se quero ficar contigo eu tenho de esperar porque não tenho outro remédio.
Por isso peço-te, sê paciente.
Há dias em que não tens lugar no meu ser. Só eu caibo, mais ninguém.
Tu compreendes, eu sei que sim.
segunda-feira, 12 de março de 2012
a Paixão
Aprendi, com quem provavelmente também não sabia, que a paixão era qualquer coisa fulminante que surgia no início de uma relação. Que nos deixa com um sorriso tonto, os olhos a brilhar e a perna levantada quando se beija o apaixonado. Nas nuvens!
Mas que se apaga e, das duas uma, ou se transforma em amor ou simplesmente apaga-se e nada mais vem a seguir.
E se eu vos dissesse que isto não é verdade? Que a paixão cresce, ao lado do amor, que fica e pode durar toda uma vida?
A paixão é a manifestação física de um estado de alma e depende unicamente do que sentimos e como sentimos. Ela não aparece de uma forma fulminante e se apaga.
A paixão aparece e cresce, se as duas pessoas estiverem em sintonia. E mantém-se viva!
Deixa-nos de sorriso tonto, brilho nos olhos, cabeça no ar, suspiros contínuos e borboletas na barriga. Só que para sempre!