segunda-feira, 9 de abril de 2012

Um teste

Este testa a minha consciência. Mostra-me que estou a seguir o caminho errado. Que me estou a esquecer de mim, da minha existência. Mostra-me como isso perturba quem me rodeia.
Tenho de ser paciente. Tenho de saber usar o que tenho a meu favor. O que é meu é meu. Ninguém mo pode tirar. Ninguém o fará se eu não deixar.
E, se eu deixar, não posso levar a mal. Afinal, fui eu que assim quis.

O meu espaço, o teu espaço

Não dividimos o mesmo espaço mas dividimos o mesmo tempo. Quase todo. O meu tempo torna-se o meu espaço. Um espaço que não tenho sabido usar.
Penso em ti. Sempre. Preenches o meu corpo, a minha mente, o meu tempo e o meu espaço.
Não podes!
Nem eu posso.
O meu tempo é meu. É só para mim. Para me apaparicar. Se não o fizer, não saberei compreender o teu tempo.

Um conto de fadas

Há uma guerreira. Grande lutadora numa vida dura e complicada. Perdeu muitas lutas e com elas, confiança, amor, respeito. Mas nunca se deu por vencida.
Há um príncipe. De espírito livre, preso às convenções instituídas pelas leis do seu reino. Aceitou cumprir com o seu dever de príncipe sem nunca perder o seu espírito.
A guerreira conhece o príncipe durante uma longa e dura batalha. O príncipe sente algo que achava nunca poder sentir. A guerreira volta a acreditar que é possível.
Aproximam-se, com muita cautela e decidem arriscar.
E apaixonam-se! Cresce o amor, aquele que conhece os caminhos tortuosos. Um amor consciente mas doce, cauteloso mas absoluto.

Fora da caixa

Não me contento com o convencional e instituído. Gosto de fugir às normas e regras. No amor, é igual. Agora mais do que nunca!
Quando me ensinaram o que é o amor, recebi uma verdade altamente distorcida. E quebrei as regras.
Falhei redondamente. Fugi às regras sim mas pelos caminhos errados. Traí. A mim principalmente e a todos os níveis.
Acabou!
Vou continuar a fugir ao convencional mas de uma forma consciente e madura, pelo caminho certo. Só porque quero o amor em absoluto.